segunda-feira, 11 de agosto de 2008

Talento: Você Já Identificou o Seu?

Um dos significados do termo talento é: grande e brilhante inteligência; agudeza de espírito, disposição natural ou qualidade superior; pessoa possuidora de inteligência invulgar. Em sua origem primeira, talento quer dizer: desejo, gosto, prazer; segundo sua vontade; a seu bel prazer. Arbítrio, vontade.

Usamos também para expressar dom. “Fulano tem talento para...”, “ele tem o dom para...”. Dom significa: dádiva, presente; merecimento, mérito; dote natural, talento, prenda, aptidão, faculdade, capacidade, habilidade especial para.

É comum encontrarmos um grande número de pessoas que conseguem se dedicar a várias e diferentes atividades. Algumas se queixam de que, com tantas opções, acabam se atrapalhando na hora de escolher sobre qual se dedicar pra valer.

Desde os tempos mais remotos até os dias atuais, as pessoas se ocupam muito pouco com o ato de descobrir e identificar seu verdadeiro talento. E se já existe uma dificuldade natural nesta busca: ela se acentua pelos preconceitos existentes em cada um. Felizmente já não enfrentamos tantas pressões como enfrentávamos há uns 30 anos atrás, onde existiam profissões diferenciadas para homens e mulheres, além daquelas que não serviam para nada, para nenhum dos sexos.

Como seres humanos, somos uma potência desconhecida a nós mesmos. E ainda nos atrapalhamos com idéias pré-concebidas, que nos impedem de chegarmos ao ponto real. Antigamente, muito se falava e se baseava na medida do Q.I. (Quoeficiente de Inteligência), que era obtido através da capacidade com operações lógico-matemáticas e de compreensão da linguagem verbal-lingüística.

Na atualidade, sabemos que existem inúmeros tipos de inteligências. Howard Gardner, psicólogo americano, apresentou o que conhecemos como Inteligências Múltiplas, onde descreve oito tipos diferentes de inteligência, cada uma sendo um dom, um talento que a pessoa possui. A lentos movimentos, novas técnicas estão causando uma revolução na área educacional e levando os educadores a desenvolverem mais suas habilidades com o intuito de ajudar os educandos a descobrirem seus talentos.

Sabemos de muitos casos de engenheiros que, por uma razão qualquer, deixaram suas profissões e se deram muito bem como donos de restaurantes. Médicos que andavam a passos lentos e, de repente, passaram a se dedicar a outras atividades, sem nenhum vínculo com a medicina e hoje estão plenamente realizados, inclusive financeiramente. Cada um de nós deve, no mínimo, conhecer um caso onde ocorreu mudança e a pessoa foi bem-sucedida.

Em compensação, conhecemos muitos casos nos quais as pessoas não deslancham nas áreas em que estão atuando: não estão em suas áreas de talento. Vale ressaltar que diversos fatores exercem grande influência na escolha profissional: a possibilidade de boa remuneração; o curso mais fácil de entrar, ou mesmo o mais barato; o que vai exigir menos (???) do estudante, dentre outros. Não há consciência plena de que a escolha, teoricamente, coloca as pessoas em um caminho para a vida toda. É um longo tempo para se fazer o que não está em si. Buscar o que realmente nos realiza, independente do “status” da atividade, ou do “glamour” que ela oferece: este deve ser o ponto forte dessa busca.

Atenção: isso vale para todas as idades, pois se alguém com 40 ou 50 anos está insatisfeito e bloqueado em suas realizações, ainda haverá tempo de fazer a transição de uma atividade para outra. É claro que existe a lógica entre custo x benefício. Se estiver em fase de escolha para sua formação, questione-se sobre o que gosta e o que se sente bem fazendo. Pesquisar, conversar com profissionais das áreas, enfim, se mexer. Os resultados são proporcionais aos esforços.

Ninguém caminha se estiver parado. Por isso, para todas as idades, é muito importante buscar ajuda especializada. Há muitos profissionais capacitados para fazer orientação vocacional, reflexão profissional e adequação de carreira. Quem faz o que ama, não se estressa com os problemas decorrentes de sua atividade, que são vistos como desafios e não entraves. Continuaremos esse assunto. Enquanto isso, questione-se: “Como me sinto em relação ao que faço?”.

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Indaiatuba, São Paulo, Brazil
Psicólogo, Psicoterapeuta, Practitioner Programação Neurolingüística, Administrador e Consultor de Empresas

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